terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Dicas de Odin #30

Dicas de Odin

(ou Hávamál - Os dizeres do Altivo)

Estrofe #30


Codex Regius:



At auga bragði scala [maþr] an[n]an hafa þot[t] t[il] kyn[n]
is ko[m]i. Margr þa f[ro]þr þicciz ef h[ann] fregin[n] er at [oc] nai h[ann] þur fiallr þruma.


Tradução:
Um homem não deve olhar torto para o outro
se ele vier para uma visita.
Muitos parecem sábios, se não lhe são feitas perguntas,
e conseguem sair a salvo ficando quietos.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Dicas de Odin #29

Dicas de Odin

(ou Hávamál - Os dizeres do Altivo)

Estrofe #29


Codex Regius:



Ǫrna męlir sa er ęva þeg[ir] staðlauso stafi
hraðmęlt tu[n]ga ne[m]a haldendr eigi opt s[er] ogot[t] um
gelr.


Tradução:
Aquele que nunca se cala fala insanidades,
palavras sem cabimento.
Uma língua rápida, a não ser que controlada,
canta amiúde para si o mal.

domingo, 19 de janeiro de 2014

Dicas de Odin #28

Dicas de Odin

(ou Hávamál - Os dizeres do Altivo)

Estrofe #28


Codex Regius:





Froðr sa þycciz er fregna kan[n] [oc] seg
ia it sama. Eyvito leyna mego yta syn[ir] þ[vi] er gengi
u[m] guma.


Tradução:
Sábio parece aquele que sabe perguntar
e, da mesma forma, responder.
Os filhos dos homens não conseguem esconder
aquilo que lhes está passando.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Dicas de Odin #27

Dicas de Odin

(ou Hávamál - Os dizeres do Altivo)

Estrofe #27


Codex Regius:



Osnotr er m[eð] al
dir k[ǫm]r þ[at] er bazt at h[ann] þegi. E[n]gi þ[at] veit at h[ann] ecci kan[n]
ne[m]a h[ann] męli t[il] mart. Veita [maðr] hin[n] er vetki veit þot[t]
h[ann] męli t[il] mart.


Tradução:
O tolo, quando se encontra com pessoas,
é melhor que fique calado.
Ninguem sabe que ele nada conhece
a não ser que fale demais.
Mas aquele que nada sabe não percebe
quando fala demais.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Dicas de Odin #26

Dicas de Odin

(ou Hávamál - Os dizeres do Altivo)

Estrofe #26


Codex Regius:



Osnotr [maþr] þicciz alt vita ef h[ann] a s[er] i va veru. Hitki h[ann] veit
h[va]t h[ann] s[cal] við q[ve]þa ef h[ann]s freista firar.


Tradução:
O homem tolo acha que sabe de tudo,
caso se refugie em um canto.
Ele não sabe o que deve responder
se lhe colocarem à prova.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Os anões de Tolkien

Se você leu ou assistiu a "O Hobbit", e ficou se perguntando de onde Tolkien tirou todos aqueles nomes nada convencionais para seus anões, este post trará sua resposta. Nele, além de falar sobre a origem destes nomes, explorarei como este povo criado pelo autor se relaciona com a cultura nórdica.


Tolkien nunca escondeu sua fascinação pela área e a influência que ela teve em seu trabalho. Em sua carreira acadêmica, o Nórdico Antigo ocupava lugar proeminente nos estudos, ao lado do Inglês Antigo e Médio. Quando professor em Leeds, formou o "Viking Club", associação onde os participantes se encontravam para beber e ler sagas. Em Oxford, fundou os "Kolbítar", "mordedores de carvão", alusão ao fato de que os membros reuniam-se bem próximos à lareira para ler sagas islandesas traduzidas no improviso (Anderson, "The Anotated Hobbit", 2002, pp. 3-4).

Ata da palestra de Tolkien sobre Sagas Nórdicas na Literary Society, King Edward's School, em Birmingham, documento do dia 17 de fevereiro de 1911. Retirado de "The Annotated Hobbit" (ANDERSON, D. A., 2002), p. 3.




Tal apreço de Tolkien pela cultura norte-germânica influenciou-lhe diretamente como escritor, e ele espalhou extensas referências a ela em sua obra. Um exemplo bem explícito é o nome dos anões por ele criados no seu mundo.


Ilustração de Ryûichi Terashima para e edição japonesa de O Hobbit (1965)
Fonte 

Logo no primeiro capítulo de O Hobbit, Bilbo recebe "a inesperada reunião" da companhia de anões de Thorin. Estes são os nomes dos integrantes na ordem em que eles aparecem em sua casa:

-Dwalin
-Balin
-Kili
-Fili
-Dori
-Nori
-Ori
-Oin
-Gloin
-Bifur
-Bofur
-Bombur
-Thorin Escudo de Carvalho


Dos treze anões acima listados, onze têm a origem de seu nome no poema "Voluspá", "A profecia da sibila". Apenas Oin e Balin não constam nele, e estes dois foram, claramente, criados por Tolkien para rimar com Gloin e Dwalin.

Em "Voluspá", o primeiro poema da Edda Poética, Odin conjura uma "vǫlva", espécie de bruxa ou sibila, a fim de colher informações sobre o Ragnarok, a batalha entre deuses e gigantes que marcará o fim de seu reinado. A volva, de maneira elusiva, decide iniciar sua fala pelos primórdios da criação do mundo antes de narrar seu fim. Neste contexto, ela conta sobre o surgimento dos anões e menciona os nomes utilizados por Tolkien. 


Esta parte do poema, chamada pelos estudiosos de "Dvergatal", o catálogo de anões, foi preservada em diversos manuscritos. Não só os que contêm Vǫluspá, mas também nos da Edda em Prosa, uma vez que o catálogo é também citado nela. Na Edda em Prosa, Odin, depois de falar sobre a construção de Asgard, a morada dos deuses, narra como os anões foram criados e apresenta seus nomes citando a Voluspá:

Página 004 Verso do  manuscrito GKS 2367 4to, da Edda em Prosa, onde está o catálogo de anões.
Retirado de: http://www.am.hi.is:8087/

Observação: A letra Þ, chamada de thorn, é, normalmente, transliterada como "th", e tem o som como do inglês "thing". Por isso, Thorinn, por exemplo, está em Nórdico como Þorinn.


"Þar næst settusk guðin upp í sæti sín ok réttu dóma sína ok mintusk hvaðan dvergar hǫfðu kviknat í moldunni ok niðri í jǫrðunni svá sem maðkar í holdi. Dvergarnir hǫfðu skipazk fyrst ok tekit kviknun í holdi Ymis ok váru þá maðkar, en af atkvæði guðanna urðu þeir vitandi mannvits ok hǫfðu manns líki ok búa fló í jǫrðu ok í steinum. Moðsognir var dvergr ok annarr Durinn. Svá segir í Vǫluspá:





Þá gengu regin ǫll
á rǫkstóla,
ginnheilug goð,
ok of þat gættusk
at skyldi dverga
drótt of skepja
ór brimi blóðgu
ok ór Bláins leggjum.
Þar mannlíkum
mǫrg of gerðusk,
dvergar í jǫrðu,
sem Durinn sagði.

Ok þessi segir hon nǫfn þeira dverganna:

Nýi, Niði,
Norðri, Suðri,
Austri, Vestri,
Alfljólfr, Dvalinn,
Nár, Náinn,
Nipingr, Dáinn,
Bifurr, Báfurr,
BǫmbǫrrNori,
Óri, Ónarr,
Óinn, Mǫðvitnir,
Vigr ok Gandálfr,
Vindálfr, Þorinn,
FiliKili,
Fundinn, Váli,
þrór, Þróinn,
Þekkr, Litr, Vitr,
Nýr, Nýráðr,
Rekkr, Ráðsviðr.

En þessir eru ok dvergar ok búa í steinum, en inir fyrri í moldu:


Draupnir, Dólgflvari,
Hǫrr, Hugstari,
Hleðjólfr, Glóinn,
DóriÓri,
Dúfr, Andvari,
Heptifili,
Hárr, Síarr.

En þessir kómu frá Svarinshaugi til Aurvanga á Jǫruvǫllu, ok er kominn þaðan Lofarr; þessi eru nǫfn þeira:


Skirpir, Virpir,
Skafiðr, Ái,
Álfr, Ingi,
Eikinskjaldi,
Falr, Frosti,
Fiðr, Ginnarr.

Em seguida os deuses foram a seus assentos e estabeleceram suas cortes, e discutiram sobre onde os anões haviam sido gerados, no solo, embaixo da terra, como vermes na carne. Os anões foram moldados primeiro, ganharam vida na carne de Ymir e eram vermes. Mas a partir de uma decisão dos deuses, eles receberam inteligência e a forma de homens, embora vivessem na terra e nas pedras. Moðsognir foi um anão, e o segundo foi Durin. Assim diz na Voluspá:

Então foram todos os poderosos
aos assentos divinos,
arquissacros deuses,
e de lá deliberaram
que um povo de anões
deveria ser criado
da arrebentação ensanguentada
e das pernas de Bláin.
Ali, em forma humana,
muitos foram feitos,
os anões na terra,
como Durin disse.

E estes, ela [a volva] disse, são os nomes dos anões:

Nýi, Niði,
Norðri, Suðri,
Austri, Vestri,
Alfljólfr, Dvalinn,
Nár, Náinn,
Nipingr, Dáinn,
Bifurr, Báfurr,
Bǫmbǫrr, Nori,
Óri, Ónarr,
Óinn, Mǫðvitnir,
Vigr ok Gandálfr,
Vindálfr, Þorinn,
Fili, Kili,
Fundinn, Váli,
Þrór, Þróinn,
Þekkr, Litr, Vitr,
Nýr, Nýráðr,
 Rekkr, Ráðsviðr

E estes eram os anões que viviam nas pedras, enquanto os primeiros viviam no solo:

Draupnir, Dólgflvari,
Hǫrr, Hugstari,
Hleðjólfr, Glóinn,
Dóri, Óri,
Dúfr, Andvari,
Heptifili,
Hárr, Síarr.

E estes vieram de Svarinshaugi até Aurvang em Joruvall, e deles vem Loffar; estes eram seus nomes:


Skirpir, Virpir,
Skafiðr, Ái,
Álfr, Ingi,
Eikinskjaldi,
Falr, Frosti,
Fiðr, Ginnarr"












































































(Texto em Nórdico retirado da edição de Faulkes. "Edda: Prologue and Gylfaginning" (2005), disponível em http://www.vsnrweb-publications.org.uk/Edda-1.pdf)

Nomes em detalhe no manuscrito citado anteriormente.




Arte conceitual de Thrór para o filme d'O Hobbit
Retirado de: http://lotr.wikia.com/wiki/Thr%C3%B3r


Além dos anões que se reuniram na casa de Bilbo em O Hobbit, a lista traz ainda outros nomes utilizados por Tolkien:


-Eikinskjaldi, em inglês Oakenshield, é o epíteto de Thorin, que significa "escudo de carvalho".
-Gandálfr dispensa qualquer tradução para ligá-lo ao personagem, pois o escritor utilizou a versão em Nórdico para dar nome ao famoso mago. O original é um composto entre Gandr (masc.), cajado mágico, e Álfr (masc.), elfo, logo "cajado-élfico".
-Durinn, Náinn, Þrór, Dáinn são ancestrais de Thorin e Gimli. O nome Þráinn, que não consta no Voluspá, ou seja, foi criado, nada mais é do que a junção dos sons de alguns destes.
-Fundin é tio-avô de Gimli.

Segue abaixo a genealogia dos anões, retirada do Apêndice de "O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei":





"A linhagem dos anões de Erebor, como foi desenhada por Gimli, filho de Glóin, para o rei Elessar." (O Retorno do Rei, p. 368)
Aulë, chorando, prestes a destruir os anões com seu
martelo. Pintura de Ted Nasmith para a edição americana
ilustrada de O Silmarillion. Retirado do site do ilustrador.
Uma certa semelhança entre o que é narrado na Edda em Prosa e Tolkien está no mito da criação dos anões cunhado pelo autor no Silmarillion. De acordo com sua mitopoiese, Aulë, um dos Valar, deus ferreiro, do engenho, do artesanato e da construção, decide criar seus seguidores, os anões, sem o aval de Ilúvatar, o deus mais poderoso da escala divina. Ilúvatar aguardava a hora de gerar habitantes para a terra, os homens e elfos, mas Aulë ficou impaciente, e, antes disso, criou os anões. Para esconder seus filhos de todos os deuses, ele os manteve embaixo de uma montanha. Mas Ilúvatar descobriu o que foi feito e o questionou a respeito. Aulë pediu desculpas por sua impaciência e por haver tentado esconder o trabalho do grande deus, e se ofereceu para, mesmo que em sofrimento, destruir sua criação com um martelo. Mas porque o deus ferreiro respondeu com humildade, e porque os anões haviam adquirido vida própria, Ilúvatar se compadeceu de seus sentimentos e decidiu poupá-los e permitir que vivessem. No entanto, disse: "Eles agora deverão dormir na escuridão debaixo da pedra, e não se apresentarão enquanto os Primogênitos [elfos] não tiverem surgido sobre a Terra." (Trad. para o português de Waldéa Barcellos). Assim, as semelhanças dos anões que "vivem na pedra" e "embaixo da terra" são evidentes entre o texto de Tolkien e o da Edda em prosa acima traduzido.

Os empréstimos ou homenagens dos anões do autor encontram-se também em "O Senhor dos Anéis". O nome Gimli é, também, retirado do Nórdico Antigo. Na mitologia nórdica, no entanto, ele designa um local:


"Á sunnanverðum himins enda er sá salr er allra er fegrstr ok bjartari en sólin, er Gimlé heitir. Hann skal standa þá er bæði himinn ok jǫrð hefir farizk, ok byggja þann stað góðir menn ok réttlátir of allar aldir. Svá segir í Vǫluspá:




Sal veit ek standa
sólu fegra
gulli betra
á Gimlé
Þar skulu dyggvar
dróttir byggja
ok of aldrdaga
ynðis njóta.
No fim do céu, ao sul, encontra-se aquele salão que é mais belo e brilhante que o sol, chamado Gimlé. Ele ficará de pé quando ambos céu e terra houverem partido, e viverão, naquele lugar, os homens bons e corretos para todo o sempre. Assim diz na Vǫluspá:

Um salão conheço
mais belo que o sol
melhor que o ouro
em Gimlé.
Lá deverão residir
mestres virtuosos
e, para todo o sempre,
desfrutar da felicidade."


























(Texto em Nórdico retirado da edição de Faulkes. "Edda: Prologue and Gylfaginning" (2005), disponível em http://www.vsnrweb-publications.org.uk/Edda-1.pdf)



Nome de Gimli no mesmo manuscrito, p. 005 verso


Ainda sobre Gimli, existe uma curiosa brincadeira com a mitologia nórdica na versão estendida do segundo filme, As Duas Torres, como meu professor Jackson Crawford apontava em suas aulas. Esta já é, portanto, uma referência partindo de Peter Jackson, e não do próprio Tolkien. Quando os rohirrim deixam Edoras rumo ao Abismo de Helm, Gimli conversa com Éowyn sobre o fato de muitos acreditarem que anãs mulheres não existem. "Elas se assemelham tanto em voz e aparência", ele diz, "que muitas vezes são confundidas com anões homens! E isto, por sua vez, levou à crença de que não existem anãs mulheres, e de que os anões simplesmente brotam de buracos na terra! O que é, claro, ridículo!". Esta declaração é, claramente, uma referência e uma brincadeira com o primeiro trecho da Edda em Prosa citado neste post, onde Odin fala que os anões haviam sido gerados "no solo, embaixo da terra, como vermes na carne."



Os anões são, para mim, as referências mais marcantes que ligam Tolkien ao Nórdico Antigo. No entanto, eles estão longe de serem as únicas. Existem ainda inúmeras outras, espalhadas por todos os seus livros, que poderão ser o assunto de outros posts no futuro.

sábado, 11 de janeiro de 2014

Dicas de Odin #25

Dicas de Odin

(ou Hávamál - Os dizeres do Altivo)

Estrofe #25


Codex Regius:



Osnotr [maþr] h[yggr] s[er] a[lla] v[era] v[iðhlǫiendr]
vini. Þa þ[at] fin[n]r er at þi[n]gi k[ǫm]r at h[ann] aformęlendr fa.


Tradução:
O homem ignorante   acredita que sejam seus amigos
todos aqueles que riem junto dele.
Então, quando chega na assembleia¹, ele descobre
que poucos advogam a seu favor.
_____________________
[1] O termo em nórdico, þing, designava, na Islândia, uma assembleia local em que se reuniam alguns chefes (goðar) para deliberar sobre assuntos jurídicos e legislativos. Uma vez por ano, ocorria o alþing, uma versão nacional deste encontro. 

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Dicas de Odin #24

Dicas de Odin

(ou Hávamál - Os dizeres do Altivo)

Estrofe #24


Codex Regius:



Osnotr [maþr] hyg[g]r ser
alla v[er]a við hlǫiendr vini. Hitki h[ann] fiþ[r] þot[t] þ[ei]r u[m] h[ann] 
fár lesi ef h[ann] m[eð] snotru[m] sitr.


Tradução:
O homem ignorante   acredita que sejam seus amigos
todos aqueles que riem junto dele.
E ele nada percebe, mesmo que o difamem,
quando se senta com sábios.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Dicas de Odin #23

Dicas de Odin

(ou Hávamál - Os dizeres do Altivo)

Estrofe #23


Codex Regius:




Osviþ[r] [maþr] 
vakir u[m] allar nętt [oc] hyg[g]r at hvivetna. Þa er moþr er
at morni k[ǫm]r alt er vil se[m] var


Tradução:
O homem tolo passa a noite toda acordado
e pensa sobre tudo.
Então, quando vem a manhã, ele está cansado,
e tudo continua mal, como estava antes.

Dicas de Odin #22

Dicas de Odin

(ou Hávamál - Os dizeres do Altivo)

Estrofe #22


Codex Regius:



Vęsall [maþr] [oc] illa scapi hlę at hvivetna. Hitki h[ann]
veit er h[ann] vita þyrpti at h[ann] er[a] vam[m]a vanr.


Tradução:
O homem miserável e de mau caráter
ri de todo mundo,
mas não sabe aquilo que deveria saber:
que ele não é livre de defeitos.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Dicas de Odin #21

Dicas de Odin

(ou Hávamál - Os dizeres do Altivo)

Estrofe #21


Codex Regius:





Hiarðir þ[at] vito nęr þęr hei[m] scolo
[oc] ga[n]ga þa af grasi. En[n] osviþ[r] [maþr] kan[n]
ęvagi sins u[m] mall
maga.

Tradução:
O gado sabe quando é hora de ir para casa,
e então vai embora do pasto.
Mas o homem tolo jamais sabe
o tamanho de seu estômago.